Neste mês de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data comemorativa oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos anos 70 no dia 8 de março.
A ocasião nasceu para lembrar a luta histórica das mulheres em busca da igualdade de gênero e serve também para reforçar o poder e a força da mulher dia após dia.
A origem da celebração se deu com a reivindicação por igualdade salarial por meio de manifestações e mobilizações, tendo se estendido ao longo dos anos para a luta contra o machismo e a violência e se fixando como uma oportunidade para refletir sobre a situação.
Atualmente, a igualdade salarial já é realidade em muitos lugares do Brasil e do mundo, apesar de não ser unanimidade. Em muitas famílias de diferentes classes sociais, a mulher é a força do lar financeiramente, além de servir de inspiração para as próximas gerações por meio de destaque em profissões e funções sociais.
Como surgiu a data?
Uma das histórias que a data nos remete é um incêndio em Nova York, no dia 25 de março de 1911. O episódio, que aconteceu na Triangle Shirtwaist Company, matou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus.
O ocorrido foi um marco para a celebração uma vez que estes funcionários estariam trancados na empresa para conter as greves devido à precariedade das condições de serviços, o que serviu como referência para a luta pelos direitos das mulheres.
Hoje, a data serve para repensar sobre como o preconceito de gênero prejudica as mulheres no mercado de trabalho, no abandono por parte de parceiros durante ou ainda nos assédios sofridos diariamente. É importante, assim, combater o silêncio que normaliza a desigualdade e as violências, repensando as atitudes a fim de construir uma sociedade mais igualitária.