Depois de seis meses com o aleitamento materno como alimentação exclusiva do bebê, a introdução alimentar exige um preparo selecionado e pensado conforme as necessidades nutricionais da criança.
Embora a prática de amamentar possa e deva continuar pelo menos até os dois anos de idade, conforme as recomendações médicas, a partir desta fase, é importante apresentar ao bebê outros alimentos, que desde então servirão para desenvolver o paladar da criança e acostumá-la com uma alimentação diversificada.
Vale lembrar que, inicialmente, o bebê pode estranhar alguns alimentos, o que é encarado como uma atitude natural, e por isso, o processo de introdução alimentar deve ser aos poucos e no tempo da criança. De acordo com o Ministério da Saúde, é necessário oferecer um alimento de oito a dez vezes, em média, até que a criança o aceite.
Nesta fase, deve-se apresentar à dieta do bebê alimentos variados que sejam fontes de proteínas, carboidratos, ferro, zinco e vitaminas, presentes em itens comuns na dieta familiar, como hortaliças, carnes, ovos, peixes, frutas, cereais, tubérculos e grãos. Vale lembrar, entretanto, que o suco de frutas deve ser evitado até o primeiro ano de vida.
A disciplina e organização de horários para a alimentação também devem ser colocadas em prática desde o momento da introdução alimentar, principalmente para se criar o hábito de fazer as refeições adequadamente ao longo da vida.